Início » ZERO releva papel do Presidente Obama no Acordo de Paris e na luta contra novas explorações de petróleo
6 de julho, ZERO no Climate Change Leadership – Porto Summit 2018
O Presidente da ZERO, Francisco Ferreira, através de convite formulado pela Câmara Municipal do Porto e Paulo Magalhães, responsável pelo projeto “Casa Comum da Humanidade”, foram convidados pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto e pela SONAE, respetivamente, para estarem presentes na Cimeira Porto 2018 sobre liderança em alterações climáticas. Esta conferência é mais uma grande oportunidade para mobilizar a sociedade e em particular muitos decisores e empresas no combate às alterações climáticas, reforçando o papel pioneiro que Portugal tem na redução de emissões de gases com efeito de estufa, nos investimentos em energias renováveis e na ambição de ser um país neutro em carbono em 2050.
O Presidente Barack Obama teve um papel absolutamente decisivo no desbloqueamento das negociações climáticas que estavam desde há anos envolvidas em conflito entre Estados Unidos e China quando em novembro de 2014, no encontro de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, os dois países concordaram em metas futuras – os EUA reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa mais do que estava inicialmente previsto para 2025 e a China comprometendo-se a atingir o pico das suas emissões antes de 2030. Este entendimento foi crucial na preparação e viabilização do Acordo de Paris sobre o clima que seria assinado em dezembro de 2015 e ratificado alguns meses mais tarde pelos EUA e que, mesmo com a denúncia do mesmo pelo atual Presidente Trump, estará em vigor até um dia após a eleição do próximo presidente americano.
A ZERO lembra que o Presidente Obama decidiu em dezembro de 2016, solidificar o seu legado ambiental ao retirar a possibilidade de novas perfurações offshore de petróleo e gás em centenas de milhões de hectares de terras de propriedade federal no Ártico e no Oceano Atlântico.
Obama usou uma lei pouco conhecida denominada Lei das Terras de Plataforma Continental para proteger grandes partes dos mares de Chukchi e Beaufort no Ártico e uma cadeia de desfiladeiros no Atlântico que se estendem de Massachusetts à Virgínia. Além de uma moratória de cinco anos já em vigor na altura para o Atlântico, ao remover os desfiladeiros da área de perfuração, colocou grande parte da costa leste fora dos limites para a exploração de petróleo, mesmo que as empresas venham a desenvolver planos para operarem em redor. A ZERO espera neste contexto, que tal seja uma inspiração para o governo português que está a viabilizar a exploração de petróleo no offshore da Costa Vicentina, frente a Aljezur.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |