Início » ZERO seleciona cinco prioridades para o Dia Europeu Sem Carros
Amanhã, 22 de setembro, “A partilhar chegamos mais longe”
No véspera do Dia Europeu Sem Carros que tem lugar amanhã, dia 22 de setembro, dia em que termina a Semana Europeia da Mobilidade subordinada ao tema “mobilidade verde, partilhada e inteligente”, a ZERO lamenta o facto de todos os anos o número de municípios portugueses participantes na iniciativa estar a decrescer (74 em 2014, 63 em 2015, 60 em 2016 e o número mais baixo, 58 em 2017).
De um conjunto de medidas na área da mobilidade sustentável, a ZERO selecionou as cinco que considera mais importantes como medidas permanentes a serem implementadas no sentido de aumentar a qualidade de vida, em particular nas cidades portuguesas de maior dimensão, onde os valores-limite de ruído e/ou de determinados poluentes do ar são ultrapassados.
Prioridade à partilha e não à propriedade
A ZERO considera que a grande mudança no paradigma da mobilidade, mais do que na infraestrutura, nos preços, na tecnologia, está na atitude de cada cidadão. Num contexto em que os recursos são escassos e a economia circular é a prioridade, é fundamental perceber que o mais relevante é a capacidade de nos movermos, preferencialmente de forma partilhada e sustentável e portanto mais económica e amiga do ambiente, do que sermos proprietários de um automóvel. É preciso apostar nos serviços de mobilidade e na gestão da procura mais do que continuar a suportar custos enormes com a aquisição, operação e manutenção do automóvel.
Empresas com política responsável de mobilidade
As empresas com mais de 250 trabalhadores devem ter uma política e um plano de mobilidade obrigatório para os seus serviços e para os colaboradores, com metas a cumprir em termos de emissões, nomeadamente apoiando o recurso ao transporte coletivo, a sistemas de partilha de veículos e de bicicletas e investindo em veículos elétricos. As frotas de empresa e os apoios dados ao estacionamento de automóveis das empresas para uso dos colaboradores ou aos seus veículos particulares, são responsáveis por uma enorme contribuição para o tráfego rodoviário nos centros urbanos que deveria ser evitado.
Melhorar o transporte público e penalizar o transporte individual
Salvo algumas exceções, uma bilhética complicada, horários limitados, falta de conforto, custos elevados para uma utilização pontual e mesmo elevados valores de diversos passes sociais, principalmente aqueles que envolvem diferentes empresas de transporte, desmotivam o recurso ao transporte público coletivo. É necessário simplificar, transferir receitas do transporte rodoviário individual para o transporte público, facilitar o estacionamento a baixo custo nas zonas periféricas das cidades e impor mais limitações ao uso do carro no interior dos centros urbanos, informando a população das alternativas de uma mobilidade mais sustentável e partilhada.
Expandir as zonas pedonais e cicláveis
A fração da denominada mobilidade suave (andar a pé ou de bicicleta) em Portugal é muito reduzida por comparação com outros países europeus. Dados do eurostat 2016, mostram que a seguir a Malta, somos o segundo país europeu com menor uso da bicicleta como modo de transporte. A ZERO propõe a existência de metas municipais anuais de área pedonal e ciclável, possibilidade de benefício fiscal via IRS na aquisição de bicicleta e a implementação de sistemas de bicicletas partilhadas.
Promover o veículo elétrico e expandir as infraestruturas de carregamento
A mobilidade elétrica é um pilar fundamental da descarbonização da economia aliada a um peso crescente em Portugal de eletricidade proveniente de fontes renováveis. Apesar da redução de preços, a ZERO considera que há uma discriminação entre empresas e particulares, na medida em que as empresas podem recuperar o investimento através do IRC, IVA e do apoio governamental dado através do Fundo Ambiental, enquanto os particulares só podem recorrer a este último apoio no valor de 2250 euros, apoio esse que este ano já está praticamente esgotado para os mil veículos previstos. Ao mesmo tempo, a infraestruturação da mobilidade elétrica tem de ser rapidamente planeada e concretizada face à procura atual e principalmente futura, de modo a permitir a quem viva em locais sem possibilidade fácil de carregamento o poder efetuar.
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