Início » Alterações climáticas: Quando os cidadãos tomam o futuro nas suas mãos
24 de maio – Greve/Manifestação climática global; ZERO apela à participação de todos os cidadãos e cidadãs, sem tirar protagonismo aos jovens
Estamos a ver uma mobilização sem precedentes de jovens pedindo aos decisores que aumentem a ação climática de todas as maneiras possíveis. De greves escolares semanais ao desafio para se escolherem candidatos progressistas na área do clima, a juventude está a organizar-se de várias formas para tornar as alterações climáticas uma prioridade para todos neste planeta.
A primeira Greve Climática Mundial iniciada por jovens em 14 de março, envolveu pelo menos 1,6 milhões (principalmente jovens) em mais de 125 países, num enorme alerta para a ameaça ao clima. Foi histórico!
Agora, esta segunda iniciativa que se expande também a todos os que querem dar prioridade à luta pela preservação do clima (pais, avós, professores, todos os cidadãos), e que terá lugar amanhã, 24 de maio, ocorre no último dia de campanha para as eleições europeias e é muito importante que esta seja uma prioridade para a próxima geração de decisores da União Europeia (UE). A ZERO apelou aos seus associados para participarem ativamente.
À medida que os impactos das alterações climáticas aceleram em todo o mundo, não podemos ficar sentados a observar a crise a piorar. Pelo contrário, é fundamental levantarmo-nos e lutar pelo nosso futuro, exigindo uma ação urgente. Graças às ações persistentes e inspiradoras dos jovens ativistas climáticos, as manifestações climáticas tornaram-se o novo normal. Os jovens estão a trazer a sua frustração e esperança para as ruas e estão a desafiar os políticos a agir. Os protestos ganham imensa visibilidade e espalham-se por todo o mundo, na maior mobilização climática de todos os tempos.
Ao lado dos jovens que lideram o movimento de mobilização, uma ampla coligação de organizações não-governamentais europeias, onde se inclui a ZERO em Portugal e a Rede Europeia de Ação Climática, está a instar todos os atuais e futuros líderes da UE a garantir que a Europa faça de forma justa a sua parte de limitar o aumento de temperatura a 1,5 graus Celsius. Desde agricultores que lutam para preservar as suas terras, a empresas europeias mais influentes, a laboratórios climáticos universitários, a líderes de igrejas, a presidentes de câmara de grandes cidades europeias, todos compartilham o mesmo desejo de ver os políticos tomarem e concretizarem medidas decisivas para enfrentar a emergência climática.
Ação a nível europeu
As eleições para o Parlamento Europeu e a criação de uma nova Comissão Europeia oferecem oportunidades para os nossos decisores ouvirem os seus cidadãos e tornarem as alterações climáticas não só uma prioridade na campanha, mas também uma prioridade no desenvolvimento de políticas e implementação nos próximos cinco anos. Os candidatos de hoje às eleições europeias devem comprometer-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para enfrentar a emergência climática quando forem eleitos. Mais ainda, os candidatos devem apresentar propostas concretas sobre como planeiam fazê-lo.
Precisamos de uma nova geração de políticos que coloque a ação climática como a sua principal prioridade. Para enfrentar a crise climática, precisamos de uma ampla aliança de deputados para levar a sério este desafio.
A ação ao nível dos países incluindo Portugal
Todos os governos da UE devem abordar as preocupações crescentes dos seus cidadãos sobre as alterações climáticas e fazer da ação climática uma prioridade máxima para a Europa. A próxima oportunidade é já no Conselho Europeu de junho, onde devem chegar a um acordo sobre a obtenção de emissões líquidas nulas até 2050, o mais tardar, e aumentar substancialmente a meta de redução das emissões de gases com efeito de estufa para 2030. A reunião do Conselho de junho é a última antes da Cimeira de Ação Climática promovida pelo Secretário-Geral das Nações Unidas em setembro de 2019. É nesse momento que todos os países deverão apresentar novos compromissos para maior ação climática, conforme solicitado pelo Secretário-Geral, António Guterres.
Para Portugal, a ZERO defende que os partidos políticos se comprometam a criar um amplo consenso no futuro Parlamento em torno da elaboração de uma Lei do Clima a preparar logo no início da próxima legislatura.
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