Início » Clima – ZERO alerta para que os líderes mundiais passem da urgência à emergência!
Amanhã, 12 de dezembro, o Acordo de Paris faz três anos após a sua aprovação e ZERO apela a ambição quando faltam 3 dias do final da Conferência em Katovice (COP24).
A ZERO considera há diversas razões para comemorar o terceiro aniversário da aprovação do Acordo de Paris, mesmo que de forma contida:
Do livro de regras à verdadeira emergência climática
Se o livro de regras (isto é, a regulamentação) do Acordo de Paris é um elemento muito relevante desta Conferência em Katovice, havendo uma diferença substancial entre os países que defendem um texto geral que se arrisca a não clarificar muitos dos aspetos e outros (o caso da União Europeia) que querem um texto detalhado e significativo, mais importante ainda do que a aceitação do relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas é o grau de ambição que os países têm de se comprometer para prosseguir o espírito do Acordo de Paris.
Para a ZERO, é verdadeiramente dramático que os líderes mundiais não aproveitem o tempo que a comunidade científica afirma que temos até 2030 para reduzir 45% das emissões globais de GEE em relação a 2010, para garantir um aquecimento global que não irá além de 1,5ºC em relação à era pré-industrial. Por outras palavras, se não quisermos depender de soluções duvidosas de captura de carbono, o mundo deverá ser carbono zero em 2044, e por isso a nossa margem de manobra para reduzir a poluição é, no máximo, de 12 anos.
Quanto mais adiarmos as reduções de emissões que serão necessárias, maior será a pressão sobre os recursos naturais do planeta para remover o excesso de emissões, e isso conduzirá a múltiplas restrições na sustentabilidade das soluções a implementar.
Para a ZERO, em Katovice, comemorar o Acordo de Paris, mais do que a urgência da ação é perceber que o mundo está efetivamente numa situação de emergência, em linha com o discurso de António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, no primeiro dia da conferência.
Neste sentido, a ZERO e as demais organizações não-governamentais têm vindo a alertar os países para a necessidade de compromissos ambiciosos a serem conseguidos nos próximos três dias da Conferência. A ZERO reuniu hoje com o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, e alertou para a necessidade de Portugal, no seio da União Europeia, alinhar também com um objetivo mais elevado de redução de emissões para 2030, em particular 55% em relação a 1990.
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