 |
|
Com o início da 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30) onde a ZERO também estará presente, é impossível não escolher o clima como o tema deste editorial. A COP30, em Belém (10–21 de novembro), tem de ser a COP da implementação — aquela em que os compromissos se transformam em cortes reais de emissões, financiamento entregue aos países que mais sofrem e precisam e adaptação prevenindo os impactes de eventos meteorológicos cada vez mais frequentes e extremos no terreno.
|
|
Ter um fundo para apoiar a salvaguarda das florestas tropicais é também um dos objetivos. A defesa de direitos humanos, a participação da sociedade civil e o reconhecimento do papel das comunidades indígenas são condições de sucesso. No caso de Portugal, não podemos chegar a Belém a pedir aos outros o que hesitamos em fazer em casa. Precisamos de um calendário para eliminar subsídios aos fósseis e reduzir o seu uso, acelerar a eficiência energética e reforçar a resiliência local — do ordenamento do território, principalmente nas zonas costeiras, à gestão da água e às florestas. Precisamos de não falhar numa Lei de Bases do Clima que está atrasada na implementação ou mesmo bloqueada na governança.
Em Belém, estaremos a acompanhar, propor e pressionar. É difícil ser-se otimista quando nos aproximamos infelizmente de uma situação onde o aquecimento global se aproxima de permanecer acima de 1,5 graus ao longo dos próximos anos. Estamos numa trajetória de aquecimento de 2,5 graus em relação à era pré-industrial. Mas neste ano em que se comemoram 10 anos do Acordo de Paris, também devemos reconhecer que em 2015 as expetativas eram de um aumento de mais de 3,5 graus. Porque não há neutralidade possível entre o aquecimento global e um futuro habitável — há escolhas. E como cada décima de grau conta, mesmo sem o principal país contribuidor historicamente, é agora em Belém que essas escolhas se fazem com aqueles que estão disponíveis.
Francisco Ferreira
|
|
| |
|
ZERO denuncia 28 aterros ilegais à Comissão Europeia
A ZERO apresentou uma queixa formal à Comissão Europeia contra o Estado português pela operação ilegal de 28 aterros de resíduos urbanos. Estes aterros continuam a receber lixo indiferenciado sem o tratamento prévio obrigatório por lei desde 2014. A deposição direta de resíduos orgânicos sem tratamento, que representam 40% do lixo urbano, gera emissões de metano e poluição severa. Como solução, a ZERO defende a expansão do Tratamento Mecânico e Biológico (TMB), tecnologia já operacional em Portugal que permite desviar até 70% dos resíduos de aterro. Veja aqui!
|
| |
|
Dê uma prenda que apoia a floresta portuguesa!
Está cansado de oferecer mais um brinquedo que vai acabar no esquecimento? A ZERO tem uma sugestão que vai marcar a diferença: celebrar a chegada de uma nova vida com um gesto que cuida do futuro, a oferta de uma árvore ao seu bebé ou a um bebé de quem gosta.
Por apenas 5€, pode plantar uma árvore ou arbusto autóctone na Mata Nacional de Leiria, ajudando a restaurar uma área devastada pelos incêndios de 2017. Estamos a falar de medronheiros, zimbros, aroeiras e outras espécies que pertencem à nossa paisagem natural.
A iniciativa "Um Bebé, Uma Árvore" permite oferecer um presente único - em vez de mais um objeto, pode oferecer um legado vivo. Para famílias mais entusiastas, têm ao dispor a opção de plantar um nano-bosque de 7 árvores por 35€.
Após a confirmação de pagamento, receberá uma prenda-postal por e-mail com uma mensagem personalizada, tornando este gesto tão pessoal quanto especial. As plantações acontecem no outono de 2025 e inverno de 2026, dando tempo para a natureza fazer a sua magia.
Faça aqui o seu donativo e transforme um simples presente numa herança natural. |
| |
|
Já pode usar uma app para encontrar os seus "vizinhos de energia”?
A nova App Coopérnico Comunidades funciona como uma rede social de energia limpa - basta descarregar para descobrir quem na sua zona quer poupar na fatura enquanto salva o planeta. A nova aplicação digital gratuita tem como objetivo aproximar cidadãos que vivem na mesma zona geográfica e que têm interesse em criar ou integrar Comunidades de Energia Renovável (CER), promovendo a colaboração local em torno da energia limpa. Quem diria que a revolução energética podia começar com um simples match? |
| |
|
A sua opinião pode moldar a política ambiental em Portugal?
Um questionário do Politécnico de Leiria está a recolher as perceções dos portugueses sobre as alterações climáticas. Estes dados são preciosos para investigadores e decisores políticos, ajudando a criar estratégias mais eficazes de combate às crises ambientais. A sua voz, mesmo anónima, tem o poder de influenciar medidas concretas - porque a transição ecológica deve ser construída com a participação de todos. |
| |
|
Muitos dos copos "reutilizáveis" que usa são, na verdade, descartáveis disfarçados?
A designação "reutilizável" só deve ser aplicada quando o produto integra um sistema organizado que garante a sua devolução, limpeza e múltiplas utilizações. Um copo sem sistema de depósito ou circuito de retorno não passa de um descartável com aparência ecológica. A verdadeira reutilização exige infraestruturas que mantenham os materiais em circulação - e é isso que realmente faz a diferença para o planeta. Leia mais aqui! |
| |
|
Trave os pesticidas proibidos que ameaçam chegar ao seu prato!
Está em jogo a qualidade dos alimentos que consome diariamente. A União Europeia negocia a aprovação do acordo comercial UE-Mercosul, que permitirá a importação em massa de produtos agrícolas tratados com pesticidas há muito banidos no espaço europeu.
Estamos a falar de carne, soja, cereais e frutas provenientes de países onde se continuam a utilizar substâncias químicas consideradas perigosas para a saúde humana e para os ecossistemas. Esta duplicidade de critérios não só coloca em risco os consumidores europeus, como prejudica gravemente os nossos agricultores, obrigados a cumprir normas rigorosas de produção e em desvantagem no mercado.
As implicações deste acordo são alarmantes: desde o enfraquecimento dos padrões de segurança alimentar, ao aumento do risco de contaminação ambiental e concorrência desleal com a agricultura nacional. Vários países europeus já manifestaram oposição à ratificação do acordo, reconhecendo os seus perigos.
A sua voz é crucial para impedir que interesses económicos se sobreponham à saúde pública e à sustentabilidade. Assine aqui! |
| |
|
INGREDIENTES
|
• 1200 ml de bebida vegetal de soja (sem açúcar)
• 72 g de açúcar amarelo
• 90 g de amido de milho
• Açafrão-das-índias (uma pitada)
|
• 1,8 g de extrato de baunilha
• 3 paus de canela
• 1/2 Limão (casca)
• Canela em pó (para povilhar, opcional)
|
|
|
| |
|
INSTRUÇÕES
1.º Dissolve bem o amido de milho num pouco da bebida vegetal (fria), mexendo energicamente para evitar grumos.
2.º Junta a restante bebida vegetal, o açúcar, a casca de limão, os paus de canela, o açafrão-das-índias e o extrato de baunilha.
3.º Leva a lume brando durante cerca de 8–10 minutos ou até engrossar, sem parar de mexer.
4.º Retira a casca de limão e os paus de canela.
5.º Deita em 6 taças individuais, ainda quente.
6.º Polvilha o topo com um pouco de açúcar e queime com um maçarico para caramelizar, se desejares.
7.º Deixa arrefecer e serve, se gostares, com canela em pó por cima.
Pode encontrar outras receitas aqui! Para mais receitas sustentáveis, obtenha a aplicação VeggieKit! |
| |
|
Conferência Ruído Ambiente | 7 de Novembro | Estarreja
O ruído é um dos poluentes ambientais mais ignorados, mas com impactos significativos na saúde humana e no ambiente.
A conferência “Ruído Ambiente: o poluente esquecido” pretende chamar a atenção para esta realidade, promovendo a discussão sobre os desafios da gestão do ruído em Portugal e as suas consequências na qualidade de vida, na saúde pública e nos ecossistemas.
O evento, organizado pela Câmara Municipal de Estarreja no âmbito do Compromisso Verde, conta com a colaboração da ZERO, APA – Agência Portuguesa do Ambiente, Universidade de Aveiro, Universidade do Minho, ANMSP – Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, APO – Associação Portuguesa de Otoneurologia, entre outras entidades.
Confira o painel de oradores deste ano e inscreva-se aqui para não perder nada! |
| |
ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável
zero@zero.ong
Copyright © 2025 ZERO, todos os direitos reservados
| |
|