Início » Ozono elevado já ultrapassa limiares: ZERO alerta entidades e comunicação social para não falharem avisos à população
Radiação solar intensa e calor extremo estão a causar valores muito elevados em vários locais de Portugal Continental
90% do ozono na atmosfera está concentrado na denominada camada de ozono, a cerca de 45 quilómetros de altitude, e protege-nos da radiação ultravioleta, enquanto 10% do ozono está presente à superfície, na troposfera, e pode causar prejuízos à saúde e à vegetação. Este último ozono respirável é um poluente secundário que se forma a partir de outros poluentes como os óxidos de azoto (emitidos pelos tráfego rodoviário e pela combustão na indústria) e os compostos orgânicos voláteis (emitidos pelo tráfego rodoviário e também por determinado tipo de espécies florestais). A formação de ozono é propiciada por forte radiação solar e elevadas temperaturas, pelo que as condições meteorológicas recentes e nos próximos dias são determinantes.
De acordo com a legislação,p há dois limiares de informação obrigatória à população:
Ultrapassagens dos limiares já desde quarta-feira e com tendência para agravamento
Com o aumento significativo das temperaturas e a elevada radiação solar, a formação de ozono é claramente expectável. Na quarta-feira, dia 6 de julho, verificou uma ultrapassagem horária ao limiar de informação ao público em Coimbra (estação de monitorização do Instituto Geofísico de Coimbra), tendo ontem, 7 de julho, ocorrido uma ultrapassagem horária nessa mesma localização e em Santiago de Cacém (estação de Sonega). Hoje sabemos que a situação se está a agravar em diversos locais.
A população deveria poder consultar os níveis de ozono medidos através da rede de monitorização de qualidade do ar no site da Agência Portuguesa do Ambiente (qualar.apambiente.pt) e na aplicação QualAr, mas infelizmente está com problemas e com informação desatualizada.
É obrigação das entidades regionais (as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional) avisarem as outras autoridades e a população através da comunicação social, da ocorrência de ultrapassagens aos limiares, mas é crucial que essa comunicação social os faça chegar às populações.
Como as ultrapassagens aos limiares têm um curto período (entre uma hora a algumas horas), os avisos têm de ser rápida e eficazmente transmitidos à população. Isso só pode ser feito através das rádios nacionais nos seus noticiários, rádios locais e televisões com uma forte componente de informação. Infelizmente as populações não estão a ser avisadas, nem do atingir dos elevados níveis de ozono, nem de uma eventual previsão que as possa deixar em alerta. A ZERO defende que deve existir um sistema que obrigue determinados órgãos chave da comunicação social a transmitir estes avisos, à semelhança do que acontece noutros países.
Evitar consequências para a saúde
Os efeitos na saúde à exposição de curto prazo a elevadas concentrações de ozono passam por danos aos pulmões e inflamação das vias respiratórias, aumento da tosse e maior probabilidade de ataques de asma. São particularmente os grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias) que podem sofrer consequências mais graves. Quando se verificam elevadas concentrações, as precauções passam por as pessoas permanecerem em casa ou noutros locais fechados e não fazer atividade física intensa.
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