Skip to main content

1.º Encontro Ibérico de Compostagem Descentralizada

1.º Encontro Ibérico de Compostagem Descentralizada

Rumo a Soluções Sustentáveis para o Tratamento de Biorresíduos

A compostagem comunitária e doméstica tem ganhado destaque com a obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos, especialmente no contexto das metas do PERSU 2030. Embora haja avanços, os recursos dos municípios ainda são insuficientes para um tratamento eficiente na origem, tornando necessário complementar a compostagem com outras soluções de gestão.

Para garantir a eficácia do sistema, é fundamental a implementação de sistemas de recolha eficientes, como o modelo porta-a-porta e o controle de acesso aos contentores, além da adoção de tarifários PAYT e a atualização dos regulamentos municipais.

O 1.º Encontro Ibérico de Compostagem Comunitária e Doméstica foi criado com o objetivo de promover um espaço de debate enriquecedor sobre essas questões. O evento incluirá apresentações teóricas, mesas redondas, sessões de perguntas e debates dinâmicos, além de visitas técnicas a projetos inovadores. Os participantes terão a oportunidade de trocar experiências, aprender com casos de sucesso e discutir as melhores práticas para o futuro da compostagem em nossos municípios.

 

A quem se destina este evento?

Este evento é direcionado a entidades públicas (nacionais, regionais e locais) e empresas do setor de ambos os lados da fronteira, buscando fortalecer a colaboração e o conhecimento no campo da gestão de biorresíduos.

 

Detalhes do 1.º Encontro:

  • Data/horário: 29 (9h-18h) e 30 de maio (9h-16h)
  • Local: Castelo Branco (instalações a designar)

Inscrições gratuitas!

A participação é gratuita, de inscrição obrigatória neste link.

 

Programa do 1.º Encontro Ibérico de Compostagem Descentralizada

Dia 1:  Público geral – câmaras municipais e outras entidades, empresas do setor
 i.  Mesa 1: A compostagem descentralizada como método de tratamento dos RU

    1. A necessidade de integrar a compostagem como operação de tratamento dos resíduos urbanos (ZERO, Composta en Red)
    2. Aspetos legislativos do tratamento por compostagem (Composta en Red – MITECO, Espanha)
    3. A importância da comunicação dos dados e dos registos (Agência Portuguesa do Ambiente, Portugal)
    4. Setor agro: o novo horizonte da integração entre os meios urbano e rural (EBR, Espanha)

 ii.  Mesa 2: Boas práticas na gestão descentralizada dos biorresíduos

  1. ES – A compostagem comunitária e doméstica e a sua complementariedade com a recolha selectiva (Câmara Municipal de Hernani, Espanha)
  2. ES – A compostagem comunitária na gestão de vários tipos de municípios (Mancomunidad de la Comarca de Pamplona (Navarra, Espanha)
  3. PT – A compostagem comunitária em zonas urbana (Serviços Municipalizados de Castelo Branco, Portugal)
  4. PT – A compostagem como solução para municípios insulares ou isolados (Ilha do Corvo – Açores, Portugal)
  5. PT – Grandes produtores – Serviços públicos (IPSS Lar de Minde, Alcanena – Portugal)
  6. PT – Grandes produtores – canal HORECA (Salema Eco Camp, Vila do Bispo, Portugal)

iii.  Sessão de perguntas e debate

iv.  Espaço participativo

Exercício interativo e trabalho em grupo

v.  Visita técnica

A. Exemplo de compostagem comunitária

B. Exemplo de tratamento industrial de biorresíduos do setor agrícola

vi.  Outras atividades

Concurso de composto

Dia 2: Legisladores, entidades públicas, empresas do setor
i.  Mesa 3: Agro-compostagem e compostagem industrial como intermediário entre o setor agropecuário e o âmbito urbano

  1. ES  – Exemplos do trabalho da EBR em Castilla-León e Estremadura (EBR, Espanha)
  2. ES – Utilização do composto na agricultura: exploração biológica da banana nas ilhas Canárias (La Palma – Canárias, Espanha)
  3. PT – O potencial dos subprodutos vegetais do setor agrário para a compostagem (EDIA, Alentejo – Portugal)
  4. ES –  I+D+I para optimización de procesos (REC, Espanha)

ii. Sessões técnicas de trabalho em grupos com decisores políticos e  entidades nacionais/regionais/locais

  1. Preparação de um plano municipal de gestão dos biorresíduos;
  2. Acompanhamento da compostagem: monitorização e registo dos dados com mestres compostores;
  3. Quadro legal da compostagem descentralizada;
  4. Comunicação e sensibilização.

 

Não perca a oportunidade de participar e contribuir para o futuro da compostagem!

Atualizado em 05/02/2025