A 1 de janeiro de 2025 passa a ser obrigatória a recolha seletiva de têxtil usado. Nem todos os municípios estão preparados para a operacionalizar, mas é expectável e desejável um aumento dos volumes captados. Hoje apenas cerca de 15% dos resíduos têxteis são recolhidos seletivamente em Portugal. O que vai acontecer a estes materiais?
A reutilização é a estratégia com maior retorno económico e benefício ambiental. Mas a parte crescente de fast-fashion (e ultra fast-fashion) no mercado da moda exacerba o descarte e reduz o potencial de segunda vida das peças. Atualmente, a roupa usada recolhida na Europa encontra mercado sobretudo fora dela, nomeadamente em África. Como funciona esta cadeia de valor, e como está ela a ser afetada pelas quantidades crescentes de têxteis usados disponíveis?
Outro pilar da boa gestão de resíduos é o princípio de proximidade. Como promover a reutilização a nível local? Que papel para os municípios, empresas, decisores políticos e sociedade civil?
09h45: Receção dos participantes
10h00: Introdução ao mercado global de vestuário usado
Andreia Barbosa, Responsável de Economia Circular, Humana Portugal
10h15: O comércio de roupa de segunda mão em Moçambique
Fernando Hin Júnior, Coordenador do Centro de Desenvolvimento Empresarial da Associação Comercial da Beira – Moçambique
10h40 – 12h00: Painel de discussão: Desafios e oportunidades da reutilização local e global de vestuário
Moderação: Andreia Barbosa, Humana Portugal
12h00: Café de encerramento
Este evento é organizado pela Humana Portugal em parceria com a ZERO