Início » Gás fóssil e nuclear “verdes”? ZERO apela aos eurodeputados para chumbarem proposta
Votação vai mostrar que partidos e deputados defendem o clima e soluções sustentáveis e economicamente viáveis.
No próximo dia 6 de julho, quarta-feira, o Parlamento Europeu vai votar o Ato Delegado Complementar de Taxonomia da União Europeia que classifica o gás fóssil e o nuclear como atividades “verdes”. A ZERO apela aos eurodeputados portugueses para votarem contra esta classificação de forma a impedirem esta proposta da Comissão Europeia de ser viabilizada e promete que irá tornar visível o sentido de voto dos partidos e de cada um dos eurodeputados no que respeita aos seus compromissos com o combate às alterações climáticas e à sustentabilidade.
A guerra tem manifestado os perigos de dependermos de combustíveis fósseis importados. É urgente reorientarmos o financiamento privado para garantirmos a independência energética da União Europeia (UE), acelerando a transição energética. A estratégia proposta pela Comissão Europeia denominada RePowerEU estabeleceu precisamente estes objetivos, particularmente no que respeita ao gás fóssil russo, reduzindo as suas importações em dois terços até ao final de 2022.
A execução desta estratégia exigirá, entre outros aspetos, uma enorme quantidade de investimentos para expandir os sistemas de energia renovável em todo o continente. A taxonomia da UE é crucial a este respeito, pois permitirá aos investidores determinar quais os investimentos que contribuem genuinamente para as metas climáticas, ao mesmo tempo que desincentiva os investimentos em fontes de energia de base fóssil que estão a prejudicar a independência energética da Europa e a segurança geopolítica mais ampla.
No que respeita ao gás natural fóssil, a adoção do Ato Delegado Complementar (CDA da sigla em Inglês):
No que respeita à energia nuclear, a adoção do Ato Delegado Complementar (CDA da sigla em Inglês):
Prosseguir com os esforços para limitar o aumento da temperatura global em 1,5° C não deixa espaço para os combustíveis fósseis e para o nuclear. Uma maior fração de fontes de energia renovável a par de investimentos na eficiência é o caminho a seguir para uma maior resiliência, independência energética e preços mais baixos.
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