Início » Governo não pode fazer da governança da água um “Bicho de Sete Cabeças”: cuidar da água é garantir o futuro
No início da manhã de hoje, 7 de janeiro, a ZERO organizou uma ação simbólica junto ao Ministério do Ambiente e Energia. O objetivo da ação é alertar o Governo, em especial a Senhora Ministra do Ambiente e Energia, enquanto guardiã do recurso água, para a urgência de se adotar uma gestão integrada, responsável e sustentável da água. O alerta surge numa altura em que os elementos orientadores para as futuras políticas nacionais da água estão a ser ultimados pelo Grupo de Trabalho designado para elaborar a Estratégia “Água que Une”, sem que o processo tenha envolvido adequadamente os vários setores da sociedade, incluindo as Organizações não Governamentais (ONG), e sem uma Avaliação Ambiental Estratégica, lacunas que podem comprometer a sustentabilidade dos recursos hídricos e o equilíbrio dos ecossistemas no futuro.
Durante a ação foi apresentada a instalação de um “Bicho de Sete Cabeças”, constituído por materiais diretamente ligados à gestão ou ao consumo da água como tubos, mangueiras, passa-muros, gotejadores e garrafas de água, sendo que cada cabeça pretende ilustrar os sete pecados capitais resultantes das atuais políticas nacionais para a água, que devem ser, de imediato, abandonados: problemas que vão desde o uso excessivo de água para alimentar uma agricultura intensiva assente em culturas permanentes até à degradação da qualidade das massas de água ou o negligenciar a importância da água para as gerações futuras.
Para destacar a necessidade urgente de mudança nas políticas, a ZERO irá oferecer à Senhora Ministra do Ambiente e Energia o “Cabaz das Políticas com Futuro”, o qual irá conter um conjunto de objetos que simboliza os elementos fundamentais para a definição de políticas para a água que impactem positivamente o futuro:
Ainda que a Estratégia possa já estar numa fase avançada, a ZERO apela ao Governo para que não caia na tentação de criar um verdadeiro “Bicho de Sete Cabeças”, que resultante de políticas públicas desastrosas. Para não comprometer negativamente o futuro exige-se a não inclusão de um conjunto de medidas de “fim de linha” como: aumento desenfreado das áreas de regadio, transvases, dessalinizadoras, novas captações e aumento das existentes ou novas barragens, sob a falsa pretensão de serem reservas estratégicas.
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