Página Inicial . Novas propostas, correções e elogios da ZERO para um orçamento mais sustentável
Discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 e das Grandes Opções para 2021-2023.
Em plena pandemia e emergência climática, o Orçamento do Estado e a Lei das Grandes Opções para os próximos três anos deverão ser ferramentas extraordinárias para realizar mudanças de fundo na sociedade portuguesa, tornando-a mais resiliente e sustentável.
Os dois documentos têm pontos fortes, mas infelizmente falham na ideia de tomar algumas opções rumo à neutralidade carbónica e a uma economia circular que nos permitam viver bem, respeitando os limites do planeta.
No âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado, a ZERO apresenta hoje publicamente e junto de cada uma das forças partidárias, um documento onde elenca um conjunto de intervenções que considera contribuírem significativamente para uma Lei com maiores preocupações ambientais e mais em linha com o desenvolvimento sustentável do país. Este comunicado de imprensa é um resumo do parecer enviado a cada um dos partidos com assento parlamentar.
Novas propostas
Considerando o contexto atual de crise, a ZERO defende algumas medidas que gostaria de ver incluídas no Orçamento do Estado, através da sua incorporação na discussão da especialidade:
Mudanças
No entanto, a ZERO apela à modificação desta proposta de Orçamento do Estado em sede de especialidade de forma a ultrapassar várias debilidades que não salvaguardam objetivos de desenvolvimento sustentável:
Elogios
No Orçamento do Estado 2021, a ZERO congratula algumas das novas ideias positivas existentes no documento:
Lei das Grandes Opções 2021-2023 limitada na abordagem à sustentabilidade
O Orçamento do Estado está inserido numa estratégia maior que devia encontrar-se espelhada na Lei das Grandes Opções 2021-2023. Esta Lei, a ser votada no dia 26 de novembro, assenta em quatro agendas sendo uma delas a transição climática e a sustentabilidade de recursos. No entanto, este documento revela uma ideia de governação onde o ambiente é um ponto isolado, em vez de ser uma opção de fundo que permeia todas as opções estratégicas do governo.
A ZERO defende que as fontes de financiamento do Estado sobre a poluição e uso intensivo de recursos devem reverter predominantemente para projetos de combate às alterações climáticas, nunca substituindo fundos do Estado nas suas outras áreas. No que respeita à prospeção e exploração dos recursos minerais do país, a ZERO manifesta o seu desacordo com o princípio mencionado na Lei de o fazer “sempre com a imprescindível sustentabilidade ambiental mas, também, com o máximo retorno económico e social para as populações e para a economia”.
A ZERO defende uma estratégia coerente de desenvolvimento sustentável em Portugal, contemplando uma mudança urgente no paradigma de consumo, e não, como espelhado na estratégia disposta nesta proposta de Lei, que insiste na necessidade de crescimento económico, colocando sempre os incentivos e produtos financeiros como algo mais importante que a sustentabilidade.
Link para o parecer aqui.
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