Início » Portugal “livre de carvão” mais cedo – ZERO defende final faseado das centrais a carvão de Sines e Pego até 2023
Licença ambiental da Central de Sines só deve ser prorrogada até final de 2023. Dois dos quatro grupos da central devem ser desativados já em 2021.
Termina no próximo dia 9 de agosto a consulta pública relativa à renovação da Licença Ambiental da Central Termoelétrica de Sines. A ZERO considera que esta é uma oportunidade única para Portugal reduzir significativamente as suas emissões de carbono, dado que é possível assegurar todas as condições técnicas e económicas para encerrar as duas centrais termoelétricas a carvão e assegurar o fornecimento de eletricidade em Portugal Continental a um preço mais reduzido e com menores impactes ambientais.
AEDPpretende prorrogar a licença ambientalemitida a 30 de abril de 2009, e que terminou após o prazo de dez anos, por um período idêntico ao anterior, isto é, até final de 2029.
A Central de Sines produz eletricidade recorrendo à queima de carvão através de quatro grupos geradores idênticos, com uma potência elétrica instalada total de 1256 MW. A outra central termoelétrica em Portugal, que recorre igualmente a carvão, é a Central do Pego, com uma potência elétrica instalada de 628 MW.
Centrais a carvão de Sines e Pego são as instalações com maior peso nas emissões de carbono em Portugal
Um calendário para o fim do uso do carvão na produção de eletricidade em Portugal
Em linha com duas decisões importantes tomadas este mês, a declaração de emergência climática aprovada na Assembleia da República e a publicação oficial, em Resolução de Conselho de Ministros, do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 que prevê o fim das centrais a carvão até 2030, a ZERO considera que é possível e imperativa uma abordagem faseada para o encerramento das centrais de Sines e Pego até ao final de 2023, ponderando um conjunto de elementos de caráter técnico e político:
ZERO apresenta os argumentos técnicos e políticos para a abordagem faseada
Encerramento não implica quaisquer compensações do Estado
A ZERO entende que não deve ser atribuída qualquer compensação aos operadores destas centrais pelo seu encerramento. A Central de Sines atingiu em 2017 o fim do período de operação previsto nos contratos CAE (Contratos de Aquisição de Energia) e CMEC (Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual), através dos quais foram obtidos proveitos financeiros e o financiamento dos investimentos para reduzir o seu impacte ambiental. A Central do Pego termina o seu CAE em 2021, pelo que o período de operação acordado com o Estado também termina nesta data, não havendo lugar a qualquer compensação ao operador.
Tendo os portugueses contribuído, ao longo dos anos, para o pagamento do investimento de implementação das duas Centrais e para o assegurar da sua operação, há também o dever moral das empresas de não contribuírem para o agravamento da crise climática, para além do calendário proposto pela ZERO.
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