Início » ZERO considera soluções de resiliência hídrica para o Tejo sem fundamentação técnica e um caminho para viabilizar regadio do insustentável Protejo Tejo
A ZERO participou na consulta pública que terminou ontem, domingo, dia 23 de abril, sobre as soluções para a resiliência hídrica do Tejo, que têm o objetivo de aumentar a capacidade, armazenamento e garantia de caudais ambientais no rio Tejo, estando para isso incluídas nesta proposta a construção da Barragem do Alvito, no rio Ocreza, a alteração da classificação da albufeira do Cabril para Empreendimento de Fins Múltiplos e a possibilidade de interligação do sistema Zêzere-Tejo, através de um túnel, para lançamento dos caudais reservados no aproveitamento hidroelétrico do Cabril.
A ZERO questionou, em primeiro lugar, a fundamentação técnica que está na base das soluções que foram apresentadas, uma vez que o documento colocado em discussão pública não era mais do que uma apresentação PowerPoint desprovida de informação técnica que permitisse fazer uma correta apreciação e dar contributos objetivos.
Assim, face a esta ausência de fundamentação técnica, considera a ZERO que o que foi colocado à discussão pública não serão mais do que meras vontades políticas que têm como aparente objetivo satisfazer os interesses de um setor que é o maior consumidor de água a nível nacional, sendo a barragem de Alvito um exemplo disso mesmo, já que é apresentado como fundamental para aumentar os caudais do Tejo, fator essencial para a viabilização do Projeto Tejo, um projeto privado que visa a expansão da área de regadio nas regiões do Tejo e Oeste com um investimento total próximo dos 5 mil milhões de euros.
Focando-se então na escassa informação disponibilizada, a ZERO questionou os seguintes aspetos, relativamente ao Programa 1 – Cabril/Alvito/Túnel:
As soluções apresentadas incluíam ainda propostas como a realização de intervenções na Passagem para Peixes do Açude de Abrantes para solucionar problemas de conceção do equipamento, a elaboração de Planos Específicos de Gestão da Água (PEGA) para extração de inertes no Tejo e as intenções de promover o uso de água residual tratada e de elaborar um Pacto Regional para a Água sobre as quais a ZERO entende existirem fatores positivos associados a estas últimas propostas, no entanto, mais uma vez, a ausência de informação concreta e detalhada não permitiu fazer mais do que meros comentários.
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