Campanha Mercosur 2025
O acordo comercial entre a União Europeia e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) irá beneficiar apenas algumas grandes empresas e, em contrapartida, irá expor os agricultores europeus a uma concorrência desleal, comprometer a segurança alimentar na Europa, e aumentar a desflorestação a Amazónia, contribuindo para a crise climática.
Junte-se ao nosso apelo e diga NÃO a este acordo comercial tóxico. Envie já um e-mail aos seus ministros e deputados
- Passo 1: Selecione o seu país para enviar um e-mail ao seu ministro ou deputado.
- Passo 2: Preencha os seus dados.
- Passo 3: Escreva a sua mensagem. (Temos um rascunho já pronto para enviar.)
- Passo 4: Envie!
O acordo comercial UE-Mercosul irá aumentar o comércio de produtos como a carne e a soja. A agropecuária destes produtos é o principal motor da desflorestação, e consequentemente das alterações climáticas, da perda de biodiversidade e da apropriação de territórios dos povos indígenas. Numa altura em que a floresta amazónica poderá em breve atingir um ponto de inflexão em que começará a ser emissor em vez de sumidouro de CO 2 , este acordo irá acelerar a chegada a este ponto, quando ainda estamos a tempo de evitá-lo.
Irá também aumentar o fluxo de pesticidas perigosos proibidos há muito na UE. mas ainda utilizados nos países do Mercosul. Estes pesticidas serão exportados em maior quantidade para a América do Sul e os produtos cultivados com estes pesticidas entrarão na dieta dos europeus, expondo ambos os continentes a um fluxo maior de pesticidas tóxicos.
Negociado durante mais de 25 anos à porta fechada, este acordo comercial carece de qualquer participação ou escrutínio público. Esta falta de transparência tem sido amplamente criticada.
Apesar dos protestos dos agricultores contra o acordo e da oposição de vários países europeus, a Comissão Europeia está a considerar alterar o processo de ratificação para contornar os Estados-Membros críticos e os seus parlamentos nacionais. Centenas de organizações da sociedade civil e deputados condenaram esta manobra como um ataque à democracia.
Estamos agora a entrar numa fase crucial: o verão de 2025 marca a fase crítica das negociações com uma possível votação no Conselho Europeu em setembro e uma votação no Parlamento Europeu no final deste ano.
Temos de garantir que todos os decisores políticos compreendem o que está em jogo e o impacto que o acordo terá nas pessoas, nas estruturas económicas e coesão social e no ambiente.
O acordo ainda não está concluído e ainda temos tempo para dizer aos nossos representantes eleitos que votem contra este acordo.
Todas as vozes são importantes agora. A sua também!
Ainda podemos parar este acordo. Atue já!