Início » Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não cumpre metas de Transição Verde e inclui projetos que não devem ser financiados
ZERO considera que PRR estratégia é uma desilusão pelo seu caráter vago, pouco estruturado e parco em ambição multissetorial.
O Plano de Recuperação e Resiliência “Recuperar Portugal, Construindo o Futuro” (PRR) é uma oportunidade para a dinamização de uma recuperação sustentável da sociedade no período pós-pandemia, tendo em contaprioridades europeias tão relevantes e decisivas para o futuro, em particular, o Pacto Ecológico Europeu.
Existe um novo mundo de possibilidades que pode ser potenciado por avanços conseguidos nos últimos anos na área das energias renováveis, da mobilidade sustentável, da agroecologia, do repensar dos produtos no sentido de fomentar a sua durabilidade, reparabilidade e possibilidade de reutilização e reciclagem. Assim, os projetos apoiados devem ser diferenciadores.
Neste contexto, a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável preparou esta análise, no sentido de apresentar críticas e propostas que, acreditamos, podem contribuir para a concretização de uma visão mais ambiciosa em termos de futuro e de mudança que a presente no documento a consulta pública. Para além disso, identificou algumas componentes e projetos que não devem ser alvo de financiamento, por não estarem suficientemente justificados ou por serem incoerentes com o pilar da Transição Verde, ou ainda cujo apoio financeiro deve ser reponderado na sua aplicação ou no volume de investimento alocado.
Nesta análise, a ZERO identificou os seguintes aspetos principais:
No que respeita à análise de componentes associadas ao pilar da Transição Verde, elencam-se abaixo as objeções da ZERO, indicando uma classificação tipo semáforo, em que Vermelho significa conteúdo com medidas contraproducentes para o objetivo da Transição Verde e/ou meramente descritivo, sem qualquer especificação quer em termos de verbas ou de medidas e Laranja – conteúdo com alguma especificação, mas carecendo de maior clarificação:
Por último, é importante referir que o modelo de governação se apresenta confuso e nebuloso e o papel da administração local está muito secundarizado e limitado, não se reconhecendo a sua importância tanto ao nível da promoção da resiliência territorial como da transição climática.
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