Economia Circular
Em 10 segundos
A economia circular é uma nova abordagem à forma como produzimos e consumimos no nosso dia-a-dia, assente na ideia que tudo o que é produzido deve ser pensado para ter o menor impacto possível (usar poucos recursos naturais, integrar materiais reciclados e evitar substâncias tóxicas), nunca se tornar resíduo (por exemplo ser durável, reparável, atualizável, reutilizável) ou, se e quando tal acontecer, poder ser facilmente reciclado e reintegrado na economia sob a forma de produtos de elevado valor.
É uma economia que procura trabalhar em ciclo fechado, onde os recursos que entram acabam por nunca sair do sistema, evitando desta forma o desperdício de recursos/resíduos através da sua queima e deposição em aterro. Se implementada, poderá permitir à Humanidade viver com qualidade respeitando os limites do Planeta.
Zoom ZERO
A ZERO tem agido na área da Economia Circular procurando promover o conceito de forma integral, ou seja, focando uma atenção especial às atividades, iniciativas e políticas que podem promover uma redução na utilização de recursos naturais, prolongando o seu ciclo de vida (através da reutilização, reparação, troca, venda em segunda mão). Claro que a reciclagem dos materiais quando chegam ao fim da sua vida é essencial, mas é importante ter sempre presente que o foco principal tem de ser na prevenção da produção de resíduos através da redução e reutilização.
Para que tal seja possível, a ZERO tem procurado influenciar as políticas públicas que têm impacto na aplicação deste conceito, incluindo a alocação de recursos financeiros, tem promovido o conceito dos Municípios ZERO Resíduos (em parceria com a Zero Waste Europe), tem desenvolvido projetos de sensibilização como o Take It, preparou um kit pedagógico dirigido ao 3º ciclo sobre o tema em parceria com a Oikos e tem participado em conferências, workshops e formações sobre o tema.
O que posso fazer?
- Reduzir, comprando menos e cuidando mais dos produtos que já foram adquiridos, no sentido de prolongar a sua vida.
- Fazer pressão junto dos representantes políticos, locais ou nacionais, para que existam alterações legislativas que promovam a durabilidade e facilitem a reutilização e reparação dos produtos.
- Organizar iniciativas no bairro, vila ou até no local de trabalho, de reparação – repair cafés – através da mobilização de conhecimentos que certamente existem na comunidade.