A mineração de lítio em Covas do Barroso levanta resistência e exige atenção pública

Em Covas do Barroso, no concelho de Boticas, está em causa muito mais do que a extração de lítio. Está em risco um modo de vida, um património agrícola reconhecido pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) e um ecossistema frágil que poderá nunca recuperar dos impactos da mineração.
A posição da ZERO é clara: a transição energética não pode ser usada como pretexto para atropelar os direitos das comunidades e o equilíbrio ambiental. A mineração de lítio pode ter lugar, sim, mas com rigor, transparência e participação real das populações. E isso não está a acontecer.
As preocupações são muitas: desde o ruído e a poeira a menos de 1000 metros das aldeias, à construção de barragens que podem comprometer a gestão da água, até à destruição de uma paisagem única, parte do património agrícola mundial.
Mas há quem resista. O movimento Unidos em Defesa de Covas do Barroso tem sido uma voz firme contra este projeto. Apoiar estas lutas é também agir pelo ambiente.
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